A inteligência emocional é um conceito amplamente trabalhado pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman. Ela consiste em um conjunto de habilidades sociais e afetivas inerentes ao ser humano e que podem ser desenvolvidas desde muito cedo, por meio do estímulo apropriado tanto dentro de casa como também no colégio.
A inteligência emocional é um dos pilares do Método KidCoaching – que funda-se também em Psicologia Positiva, Teoria Cognitivo-Comportamental, Psicologia do Desenvolvimento, Gestalt-Terapia, Psicologia Social, Psicologia Sistêmica, Psicopedagogia, conceitos de Constelação Familiar e pesquisas recentes de Neurociências, além do próprio coaching.
O que é inteligência emocional?
O desenvolvimento da inteligência emocional não leva a um estado perfeito em que as pessoas não terão mais problemas ou mal-entendidos, mas implica em ter melhor direcionamento e compreensão daquilo que se sente, de modo a gerar um repertório para lidar o mais adequadamente possível com essas questões. Partindo dessa perspectiva, é muito importante que a escola possa cumprir o papel de encorajar os jovens a lidar com seus sentimentos de forma construtiva, integrada e holística, para que sejam capazes de levar em consideração todas as variáveis envolvidas em cada escolha.
Daniel Goleman, em seu best-seller Inteligência emocional, demonstra que este conceito engloba diversos aspectos do desenvolvimento humano, tais como: autoconhecimento, gerenciamento das emoções e sentimentos, automotivação para atingir seus objetivos pessoais, empatia com as outras pessoas no mundo e as problemáticas que as envolvem, além de determinadas habilidades sociais específicas dentro dos relacionamentos interpessoais.
Alguns especialistas da área do comportamento humano afirmam que a inteligência emocional tem uma relevância maior do que a inteligência mental — comumente chamada de QI (quociente intelectual) —, especialmente no que diz respeito ao alcance da satisfação e felicidade pessoal.
Como ajudar as crianças a desenvolver a inteligência emocional?
Possivelmente a atitude mais importante para desenvolvê-la consista em manter a capacidade de escuta. Isso certamente envolve um exercício maior de paciência, mas permite que o jovem se sinta respeitado, valorizado e acolhido. Esse é justamente o primeiro passo no ensino da empatia: a demonstração de empatia.
Jovens que são estimulados adequadamente no desenvolvimento da sua inteligência emocional são capazes de identificar e lidar melhor com as problemáticas que atravessam a sua vida. Isso significa que é preciso tirar as crianças e os adolescentes da posição passiva que a sociedade os colocou ao longo do tempo. Quando pais e professores aprendem a identificar e canalizar suas próprias emoções na lida com os jovens, serão capazes de promover o fortalecimento dessas relações e exercer influência positiva nelas.
Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o post “Saiba o que professores podem fazer para que seus alunos se desenvolvam de uma forma mais saudável?”.