“KidCoaches e TeenCoaches podem atender on-line?” Esta pergunta, que temos recebido de muitas pessoas ultimamente, não tem uma resposta única. Com a palavra, Marcia Belmiro:
“É comprovado pela ciência que qualquer processo sério que tem como objetivo uma mudança comportamental tem taxa de sucesso muito maior quando ocorre presencialmente.
No entanto, levando em conta a situação atual do mundo – em que para lutar contra a pandemia do coronavírus é necessário que as pessoas fiquem em casa –, é possível conjugar distanciamento social com transformação pessoal?
A resposta é: Em determinados casos, sim.
Quais casos seriam esses?
No processo de Kids Coaching, se já aconteceram algumas sessões presenciais e se o Coach está seguro de que a criança está envolvida no processo, então vale a pena experimentar dar continuidade ao trabalho virtualmente, sempre avaliando se o aproveitamento continua a ser satisfatório nessa modalidade.
No entanto, não é apropriado dar início a um processo com crianças on-line, pois essa condição torna mais difícil o estabelecimento de uma relação de confiança entre Coach e Coachee, o que prejudicaria imensamente a qualidade desse processo.
A situação muda de figura se estamos falando de um processo de Kids Coaching Parental – ou seja, voltado para o atendimento dos pais. Nesses casos, as sessões acontecem somente com os pais, que como adultos que são já têm condições de criar uma vinculação com o profissional por meio do ambiente virtual desde a primeira sessão.
Quando se trata de um processo de TeenCoaching, tenho orientado os Coaches a dar continuidade ao trabalho virtualmente, desde que pelo menos a primeira sessão já tenha acontecido presencialmente. As técnicas e ferramentas usadas com adolescentes são, em sua maioria, mais facilmente adaptáveis a um formato on-line.
Lembrando que, quando se trata de Coachees crianças ou adolescentes, a decisão de dar continuidade ou não a um processo virtualmente vem dos pais, junto com seu filho e com o Coach. Em caso de dúvida sobre a efetividade desse formato nos seus atendimentos, é melhor pecar pelo excesso de cautela e adiar o processo para quando houver condições de se voltar a atender presencialmente.”