A melhora no desempenho acadêmico é uma das conquistas mais comuns entre as crianças que passam pelo processo de Kids Coaching. Quando o Coachee chega com este objetivo, em geral a família já tentou outras formas de aumentar o aproveitamento escolar, sem resultado.
“A ideia do senso comum é de que, para resolver o problema de notas baixas, é preciso atuar no cognitivo da criança, levando-a a aulas particulares, por exemplo. No entanto, não é raro que isso gere pouco benefício, ou até nenhum. Por outro lado, ao identificar e trabalhar as emoções do pequeno, ajudando-o a se conhecer melhor e ter mais autoestima, o interesse pelo estudo naturalmente aumenta, resultando em maior participação nas aulas e melhor desempenho nas provas”, analisa Marcia Belmiro.
O aumento das notas é comum inclusive quando esta não é a motivação para os pais procurarem o KidCoach. Um bom exemplo disso é o caso de Arthur, atendido pela KidCoach, trainer e supervisora de atendimento familiar Deisilane Bortoloto.
Confira aqui esta história:
“Situação: Arthur, de 12 anos, não conseguia se adaptar à nova escola. Tinha dificuldades de ir e permanecer na instituição pois sentia dor de cabeça, diarreia, falta de ar e até fisgadas no peito (sem nenhuma doença diagnosticada). Com isso, pelo menos uma vez por semana os pais ou avós tinham que buscá-lo mais cedo lá, e chegou a um ponto que havia o risco de os pais perderem o emprego por tantas saídas no horário do expediente. Arthur também não conseguia interagir com professores nem com colegas, e usava excessivamente o celular.
O objetivo traçado pela família, junto com Arthur, na primeira sessão, foi: Arthur queria ter segurança para ir para a escola, com alegria e entusiasmo, e para permanecer lá, se sentindo bem física e psicologicamente, e convivendo bem com colegas (dentro e fora de sala).
Uma das boas perguntas que a Coach Deisilane fez para a mãe foi se Arthur ainda tinha condição de passar de ano. Ela respondeu: ‘Acho que não.’ A partir daí a mãe foi até a escola, conversar com a direção, para saber se havia essa possibilidade. Antes disso, a família já considerava que o ano estava perdido, e que o menino seria reprovado. Mas os outros problemas eram tão mais preocupantes que os pais nem chegaram a listar isso entre os objetivos do processo.
Resultados: Ao fim das dez sessões, Arthur estava indo para a escola feliz, sem estresse, sentindo-se bem fisicamente, permanecendo na escola tranquilo e convivendo com os colegas de maneira positiva (brincando, jogando e fazendo trabalhos em grupo). O menino passou não só a participar das aulas, tirando suas dúvidas sempre que precisava, mas também começou a dar sugestões de atividades para os professores, como o uso de filmes e debates.
“E o mais surpreendente: Arthur obteve as notas necessárias e passou de ano! Dentro de casa, seu relacionamento com os pais também melhorou. Ele teve coragem de falar para o pai sobre o medo que tinha de dormir no quarto escuro e fechado (e foram criados combinados para resolver a questão), e passou a cumprir os acordos feitos sobre o uso do celular”, conta Deisilane, orgulhosa de seu KidCoachee.