É muito comum estudantes de todas as idades relatarem que, apesar de terem estudado para uma prova, ficam nervosos na hora da avaliação. Isso acontece especialmente quando se trata de um exame importante, como uma prova final ou o Enem.
Para auxiliar os alunos nessa dificuldade, listamos cinco atitudes que o professor pode ter para aumentar a confiança da turma em provas e testes. Confira:
- Ajudar os estudantes a enxergarem a prova como um instrumento de aprendizagem, não como um fim em si. Da mesma forma, mostrar a eles que é possível avaliar o erro como ponto de partida para adquirir novos conhecimentos, não como um fracasso irremediável.
- Estimulá-los a estudar de maneira simulada à da prova. De modo geral, os alunos estudam cada conteúdo separadamente, mas na avaliação os tópicos aparecem mesclados. Essa e outras técnicas de estudo ativo tornam o aprendizado mais eficaz e consequentemente aumentam a confiança do aluno.
- Desmitificar a face ameaçadora da prova, mostrando aos alunos que uma avaliação não é feita para desestabilizá-los emocionalmente, mas que é apenas mais uma etapa do caminho para o aprendizado (e definitivamente não a mais importante). Aqui, estudante e professor não estão em lados opostos; ao contrário, são parceiros nesse processo no qual todos desejam o sucesso.
- Despertar na turma uma mentalidade de crescimento. Esse conceito, criado por Carol Dweck, significa, na prática, que as habilidades não são dádivas imutáveis, mas podem ser desenvolvidas ao longo de toda a vida. Ou seja, se o estudante tem dificuldade em determinada matéria, não é um “caso perdido”. Pelo contrário, se ele se esforçar tem toda a capacidade de conquistar esse conhecimento.
- Acreditar nos alunos. O professor, inegavelmente, desempenha um papel de líder perante seus alunos. E uma das atitudes mais positivas que um líder pode adotar é acreditar em seu time e dar voz a ele. Uma forma de fazer isso é envolver os alunos no processo. Quais fatores provocam mais ansiedade na turma em relação às provas e testes? Deixe que os estudantes respondam, e também que proponham em conjunto formas de contornar as adversidades, sempre sob a coordenação do educador.