Muitas pessoas interessadas nas formações Kids Coaching e Teen Coaching têm receio de não obterem sucesso como coaches de crianças e adolescentes por não terem conhecimento teórico prévio em áreas afins – pedagogia, psicologia, pediatria, fonoaudiologia etc.
No entanto, Marcia Belmiro – criadora do Método CoRE KidCoaching e cocriadora do Método GrowCoaching – esclarece que esse é um mito; um medo que, apesar de comum, é infundado:
“Tudo o que os futuros KidCoaches e TeenCoaches precisam saber vão aprender nas nossas formações. Ambas foram criadas de modo que mesmo a pessoa sem nenhuma preparação prévia (teórica ou prática) seja capaz de absorver os conhecimentos necessários – sobre a psique, o desenvolvimento humano e as relações humanas, formas de sentir e pensar das crianças e adolescentes (e como conectar essas duas instâncias) – de modo a atuar brilhantemente com pais, filhos e escolas.”
Há, no entanto, algumas condições necessárias para a boa atuação de KidCoaches e TeenCoaches. Em primeiro lugar, é interessante que o futuro profissional questione a si mesmo se atuar nesse nicho é de fato um valor para si: relacionar-se com pessoas e cuidar delas, auxiliando no aprimoramento de suas habilidades socioemocionais e de seu crescimento de modo integral.
“Não é uma simples sequência de aplicação de técnicas, é necessário ter genuíno empenho em estudar e praticar os Métodos, inclusive na própria vida, transformando sua forma de ser e estar no mundo”, analisa Marcia.
De acordo com Marcia, o maior impedimento para que os alunos possam ser bem-sucedidos está na relação consigo próprios:
“Quando me perguntam se é preciso ter alguma formação prévia para ser KidCoach ou TeenCoach, respondo que é preciso ter informação prévia – sobre si mesmo. Só ao cuidar de si, de suas questões de infância, da relação com seus pais, é possível cuidar de outro ser humano. E isso não tem nada a ver com sua experiência profissional anterior ou com a quantidade de títulos que você possui, mas com conhecer a si mesmo profundamente, ou pelo menos estar disposto a iniciar esse processo de ‘higienização emocional’.”