Como lidar com as crianças competitivas?

27 de novembro de 2020Marcia BelmiroCoaching Infantil, Filhos

Seu filho não aceita perder em nenhum jogo, seja de sorte ou que exija alguma habilidade? Sofre exageradamente quando o time de futebol do coração é derrotado no campeonato?

Algumas crianças já nascem com uma tendência à competitividade, e nessa situação os pais podem ficar sem saber como agir: tentar proteger o filho, evitando suas frustrações e até deixando o pequeno ganhar nas brincadeiras? Ou matriculá-lo num esporte coletivo, para que possa aprender sobre trabalho em equipe?

Outras vezes são os pais que estimulam a competitividade, sempre com as melhores intenções, pois entendem que só assim as crianças serão bem-sucedidas quando tiverem que enfrentar o mundo na idade adulta. Em alguns casos até os pais incentivam a competição sem se darem conta disso (por exemplo, quando a mãe diz: “Quero ver quem vai terminar o almoço primeiro!”).

Querer vencer é natural

Quando uma pessoa vence algo, seu cérebro recebe uma descarga de dopamina, dando-lhe uma sensação de prazer imediata. Essa sensação é natural e positiva, favorecendo um estado de bom humor e contentamento. No entanto, a obtenção de dopamina não é condicionada à derrota do outro, mas a superar os próprios limites.

“Existem inúmeras atividades que podem gerar dopamina sem estimular a competitividade, como montar um quebra-cabeça difícil, empenhar-se em nadar cada vez melhor e fazer brincadeiras que dependam do esforço coletivo para atingir um objetivo, como decifrar um enigma a partir de pistas”, enumera Marcia.

Como agir com filhos competitivos?

Os pais podem ajudar a criança incentivando-a a olhar para si e perceber se a competitividade está causando algum prejuízo em sua vida ou em seus relacionamentos (ex.: os amiguinhos não convidam mais para brincar porque ela já destruiu um jogo depois de ter perdido).

Caso isso esteja acontecendo, os pais podem auxiliar o filho a canalizar a competitividade de modo positivo, transformando-a em cooperação. Marcia Belmiro orienta que, ao contrário do que muitos pensam, pode não ser uma boa estratégia incentivar os esportes (pelo menos não participando de disputas ou torneios), sob o risco de acirrar ainda mais a competitividade natural da criança.

“Um exemplo de boa pergunta que pode ser feita ao filho é: ‘O que você ganha de verdade se vencer tal disputa?’ A ideia é levar o pequeno ao entendimento de que vencer não tem um fim em si mesmo, que aproveitar o processo e os aprendizados que ele proporciona pode ser muito mais prazeroso. Deixar seu filho perder também é importante. Em vez de ver a derrota como fracasso ou atestado de incompetência, a criança pode entendê-la como a possibilidade de aprender com o erro, descobrindo uma forma de fazer melhor da próxima vez. Nessas situações, os pais podem ensinar resiliência ao filho, uma habilidade socioemocional importante para toda a vida”, analisa Marcia.

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Comentários

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