Competitividade ou cooperação: O que traz mais resultado no trabalho?

23 de outubro de 2020Marcia BelmiroCarreira

O ambiente de trabalho, aquele onde passamos a maior parte de nossos dias, também é permeado de relações interpessoais. E acredite, na maioria das empresas as questões ligadas aos relacionamentos trazem mais preocupação aos gestores do que as questões de conhecimento técnico.

Em alguns ambientes organizacionais, o normal é que haja certo clima de competitividade, e isso muitas vezes é visto com bons olhos. No entanto, Marcia Belmiro pondera a esse respeito:

“Ao contrário do que pensa o senso comum, a competitividade sempre é prejudicial. Não existe competitividade saudável, o conflito está o tempo todo presente nesse tipo de relação, marcada pela mentalidade de ‘ganha-perde’. Podemos começar a destronar a competitividade no ambiente de trabalho, trocando-a pela cooperação – uma relação ‘ganha-ganha’.”


Repensando as crenças

Mesmo para aqueles que já compreendem a importância da ajuda recíproca no âmbito profissional, ainda é comum haver algumas percepções equivocadas. Por exemplo, existe uma ideia de que, quando você recebe uma gentileza, deve retribuir na mesma medida.

Quando isso acontece, não se chama mais reciprocidade, mas pura e simples troca de favores. Da mesma forma que em um relacionamento amoroso ou de amizade, no trabalho não dá para medir com uma régua a quantidade exata de cooperação de cada uma das partes. Cada pessoa dá exatamente o que tem: nem mais, nem menos.

Quando uma pessoa coopera com outra, se o faz com a expectativa de obter algum retorno – numa mentalidade de utilitarismo, “toma lá, dá cá” – provavelmente vai sair frustrada. Se, por outro lado, se doa sem pensar no que (ou mesmo se) vai receber em troca, a chance de terminar essa interação se sentindo satisfeita é muito maior. Isso acontece porque essa satisfação é intrínseca, não dependente do exterior.

Outra dificuldade comum é aprender não só a dar, mas também a receber, pedir e aceitar ajuda. Existe uma crença de que mostrar-se vulnerável seria um atestado de incompetência, mas é exatamente o oposto: é quando mostramos nossas incompletudes que podemos abrir brechas para nos tornarmos mais inteiros.


Sozinho ando bem, mas com você ando melhor

A complementariedade de talentos é fundamental nas organizações. Assim, o foco sai de “quem faz melhor” para “vamos criar juntos o melhor para o time”. Assim, gera-se um ciclo virtuoso de generosidade, gratidão e reciprocidade.

“Contribuir e ajudar o outro a crescer é maravilhoso. Mais aprende quem mais ensina. Uma vez que a pessoa se conecta com o mindset da generosidade e da gentileza, aumenta seu senso de autoestima, pertencimento e solidariedade. Olhando a corporação como um todo, esse clima organizacional de solidariedade e assistência mútua pode reduzir a rotatividade e até aumentar a produtividade”, afirma Marcia Belmiro.

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Comentários

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